segunda-feira, 17 de abril de 2017

Por onde andei
















No movimento "quarto do meu rei" entendi, aprendi, refleti e vi o quanto somos capazes de acumular objetos, sentimentos e coisas que nem sempre nos fazem bem ou são necessários. Morri, chorei, sufoquei com as tristezas e com a saudade, mas renasci com as boas lembranças. Tempo para parar e pensar o que estou plantando e o que quero colher. Momentos de dor e alegria que me mostraram que estou viva e que não preciso guardar o que não me faz bem, nem nas caixas, nem em papéis, nem fotografias e muito menos nos sentimentos e na vida!

Sem planejar vivi o verdadeiro sentido da Páscoa com momentos de calvário onde a fé e a esperança me ajudaram a limpar as lágrimas e jogar fora o que não me servia mais. Queimar as dores do passado e tirar a poeira das delicadezas e alegrias que estão escritas na minha história.

Rasgar fotografias é quase um sacrilégio, mas pra mim elas devem existem para nos alegrar e enfeitar nosso caderno, caso contrário perdem o sentido e o brilho. O ato de nos livrar do que não nos serve mais pode até doer, mas a leveza do depois com certeza vale a pena.

O que eu quero guardar, lembrar e deixar pra posteridade?

Qual o peso, a cor e os sentimentos guardados na sua caixa de memórias?

Na minha sinceramente não sei dizer, mas tentei deixá-la mais leve mantendo apenas o que desperta bons sentimentos, risos e boas emoções. Acomodei apenas os afetos que retratam uma história vivida, sentida e escrita para inspirar coisas boas e mostrar que apesar dos imprevistos acordar é sempre uma bênção, um presente que tem as cores que a gente pinta!

Delícia de vida gente!

Beijos,
Claudinha

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