sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Ê vida...



Curioso como a lembrança de algumas pessoas podem nos fazer bem e outras conseguem nos entristecer ou irritar quase que instantaneamente...

A lembrança surge na nossa mente e já ficamos mais felizes, com energia, um gás a mais, como se tivessem o dom de iluminar nosso caminho e nossas histórias. 

Enquanto outros chegam causando náuseas e desequilíbrio nos mostrando sem dó o quanto somos pequenos e precisamos evoluir. 

Qual será que a missão desses desafetos na nossa história? Seria tão mais fácil se pudéssemos tirar essas pedras do nosso caminho...

Seria tão mais simples conviver só com as pessoas que nos inspiram e nos amam... mas a realidade não é tão simples assim e com certeza deve existir uma boa razão para esses desencontros.

Impossível escolher as pessoas que vão cruzar nossa estrada, mas possível acolher na nossa vida aquelas que nos inspiram com bons exemplos e atitudes positivas.

Ideias, pensamentos, afinidades, modo de ver e viver a vida, criação, índole e educação podem nos ajudar a selecionar as pessoas que queremos ter por perto.

Sabe aquela pessoa que nosso santo não bate? Então, esses encontros devem ter um sentido que não seja só causar mal estar, vergonha alheia, revolta e nojinho! 

Então qual a conclusão que podemos chegar? Nossos desafetos estão ai para nos lembrar o quanto temos que caminhar, aprender, perdoar, deixar pra lá, seguir em frente e principalmente nos superar para evoluir e sair do lugar.

As pessoas que não nos fazem bem podem refletir o que temos de pior. Nossas mágoas, traumas, preconceitos... sentimentos ocultos que insistimos ou não temos coragem de admitir, enxergar e muito menos enfrentar. Um lado negro e poluído que teimamos não acreditar que exista dentro de nós mesmos. Não bom...

O curioso dessa situação é que a pessoa pode te causar tudo isso e nem saber, pensar que está agradando e nem ter a intenção de ser o monstro que você está vendo e tendo tanto medo. 

Então essas relações terão sempre um final desastroso? Claro que não! A história não é fechada e usando o livre arbítrio, o amadurecimento, o equilíbrio e a maturidade podemos ao longo do caminho encontrar uma sintonia que antes não existia. E nesse capítulo a dor se transforme em flor e o tom da relação passe a ser tocado com respeito e apreço. 

O bom da vida é que ela sempre nos dá a oportunidade de mudar, rever, questionar, sacudir nossas ideias, preconceitos e convicções. Que nunca nos falte disposição para reciclar, abrir espaço, descartar o que não nos faz bem e cultivar com fé e coragem o que a vida tem de bom para nos oferecer!

Bonito isso! <3 

beijos
claudinha

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