domingo, 2 de janeiro de 2011

começo o ano refletindo...



dia  de chuva nas geraes

começo o ano refletindo
e organizando o que quero fazer deste
que está só começando

recebi um texto muito lindo
que me levou a pensar e colocar
alguns pinguinhos nos "is"
mas antes de falar dele
vou comentar uma frase
que achei quando estava garimpando uma foto
para ilustrar o primeiro post de 2011
ela resume o que procurei entender no ano passado
e que continua neste que acabou de chegar :)

"Não sinto falta de você, sinto falta da pessoa que eu achei que você era"

principalmente agora
nas festas de final de ano
sinto falta de pessoas que convivi
e situações que vivi
mas percebi que essa saudade não é bem delas
e sim da imagem que fantasiei e criei para elas...

isso é assustador
alguém já tinha me dito
mas quando ouvi
por medo de perder
ou "cair na real"
não consegui encarar a verdade dessas palavras

cheia de imaginação
e com uma grande dose de carência
me iludi
apostando
mascarando
fingindo que os personagens da minha "novela" eram reais

mas a partir do momento que resolvi
de verdade
entender as minhas perdas, cobranças e frustrações
comecei a caminhar
mesmo que muitas vezes mancando
já que tomar consciência disso
dói
já doeu
e acho que ainda vai doer por um tempo
afinal apagar a ilusão dos pensamentos
não é uma tarefa fácil
e muito menos rápida...

por isso eu começo a caminhar em 2011
clareando o meu jeito de ver e viver a vida
tirando a máscara dos meus olhos
e tomando cuidado
para não voltar para o "país das maravilhas"

agora sim vou alinhavar os meus pensamentos
convidando você a refletir sobre as vaquinhas que devemos jogar no abismo :)














Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu jovem discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre, e resolveu fazer uma breve visita.
....


Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e das oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar, sem acabamento, casa de madeira e os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas sujas e rasgadas. Aproximou-se do senhor, que parecia ser o pai daquela família, e perguntou: "Neste lugar não há sinais de pontos de comércio, nem de trabalho. Como vocês sobrevivem"?       

Calmamente veio a resposta:

"Meu senhor, temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte nós vendemos ou trocamos na cidade mais próxima por outros gêneros de alimentos. Com a outra parte fazemos queijo, coalhada, etc., para o nosso consumo... e assim vamos sobrevivendo".

O Mestre agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, despediu-se e foi embora. No meio do caminho, em tom grave, ordenou ao seu fiel discípulo:

"Pegue a vaquinha, leve-a até o precipício e empurre-a lá para baixo".

Em pânico, o jovem ponderou ao Mestre que a vaquinha era o único meio de sobrevivência daquela família. Percebendo o silêncio do Mestre, sentiu-se obrigado a cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo, vendo-a morrer.

Essa cena ficou marcada na memória do jovem durante alguns anos. Certo dia, ele decidiu largar tudo o que aprendera e voltar ao mesmo lugar para contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los.

Quando se aproximava, avistou um sítio muito bonito todo murado, com árvores floridas, carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver.

Apertou o passo e ao chegar lá foi recebido por um caseiro simpático, a quem perguntou sobre a família que ali morou há alguns anos.

"Continuam morando aqui", respondeu rapidamente o caseiro.

Surpreso, ele entrou correndo na casa e viu que era efetivamente a mesma família que visitara antes com o Mestre. Depois de elogiar o local, dirigiu-se ao senhor que era o dono da vaquinha que havia morrido:

- "Como o senhor conseguiu melhorar este sítio e ficar tão bem de vida"?

A resposta veio com entusiasmo:

- "Tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante tivemos que aprender a fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos".

E completou feliz:

- "Assim, conseguimos conquistar o sucesso que seus olhos vêem agora"!

Moral desta história:
Todos nós temos uma “vaquinha”, que nos dá as coisas básicas para sobreviver, mas que nos obriga a conviver com uma cega rotina.

Identifique a sua “vaquinha”. Depois, aproveite este ano que está se iniciando para empurrar sua “vaquinha” morro abaixo!!!

Feliz 2011 !!!!
















bondoso Deus
abençoe e nos dê força
e coragem para seguirmos em frente! :)
amém

3 comentários:

Thalita Cunha disse...

Gostei muito da sua linha de raciocínio garotaa!! Já estou te seguindo!! Quando tiver um tempinho visita meu blog ok? Beijo, Thalita - www.bolsadeaguaquente.blogspot.com

Wander disse...

A dificuldade está justamente em ser o pai da família inserido na situação, ter a sabedoria do mestre e aplicá-la em si mesmo.
Algumas vezes você não vê que precisa mudar, em outras, não quer ver e no pior dos casos, não está preparado para mudar.
Para algumas pessoas, na vida real, é melhor deixar com a vaquinha.

SalvoemCristo disse...

Oi sou o Blog www.salvoemjesus.com e Gostei muuito do seu BLOG.